sábado, 17 de setembro de 2011

Diferença entre poema e história - 2011


POEMA
HISTÓRIA
Poemas costumam ser menores e procuram transmitir significados com apenas algumas palavras.
Algumas histórias são curtas, mas muitas ultrapassam 100 páginas.
São, em geral, divididos em estrofes.
São divididas em parágrafos e em capítulos.
Possuem um compassou, ou ritmo, e apresentam rimas de vez em quando.
Diferentemente dos poemas, as histórias não apresentam musicalidade.
Podem ser estabelecidos em um padrão estético ou se ajustam conforme a página.
São dispostas em formato retangular.

Verso – cada linha de um poema;
Estrofes – conjunto de versos de um poema;
Ritmo – o compasso, ou a “música”, em um poema;
Rimas – ocorre quando palavras terminam com o mesmo som;
Parágrafos – uma ou mais frases sobre determinado assunto, sempre iniciadas em uma nova linha;
Capítulos – divisão do texto dentro de uma história longa, ou de um livro.

Magee, Wes. Como escrever poemas. Editora Ciranda Cultural: São Paulo, 2008.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Figuras de Linguagem - Estudo - Língua Portuguesa (2011)


FIGURAS DE LINGUAGEM
DEFINIÇÃO
EXEMPLOS
Aliteração

É a repetição proposital de um mesmo som consonantal numa sequência linguística. O efeito serve para reforçar a idéia que se deseja transmitir.
“O rato roeu a roupa do rei de Roma.”
“A brisa do Brasil beija e balança.”
“Um marquês de monóculo fazia montinhos de monossílabos.” (Marina Colassanti)

Onomatopeia
É o uso de palavras que imitam sons ou ruídos.
O tique taque do meu coração está forte.
O cavalo ia pelo caminho fazendo pocotó.

Elipse
É a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.
Childerico é teimoso como eu (sou).
(Nós) Somos felizes aqui.

Hipérbato
Inversão sintática dos termos da oração, ou das orações no período.
De barata, Ana tem medo.
Ana tem medo de barata.
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/ De um povo heroico o brado retumbante.”
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.

Pleonasmo
Repetição da mesma idéia com objetivo de realce.
A roa, entreguei-a ao meu amor.
Olhei Maria com olhos sonhadores.

Assonância
Repetição de uma mesma vogal numa frase.
“E bamboleando em ronda/dançam bandos tontos e bambos/de pirilampos” (Guilherme de Almeida)

Zeugma
Omissão – marcada por uma vírgula – de um verbo mencionado anteriormente.
Paula comeu banana; João, melão.
As garotas estudavam Matemática e os rapazes, português.

Metáfora
Apresenta uma palavra utilizada em sentido figurado, uma palavra utilizada fora da sua acepção real, em virtude de uma semelhança subentendida.
Aquela criança é uma flor.
Esse menino é um trator.
“Iracema, a virgem dos lábios de mel” (José de Alencar)

Eufemismo
É a atenuação de algum fato ou expressão com objetivo de amenizar alguma verdade triste, chocante ou desagradável.
Ele foi desta para melhor. – morreu
Você faltou com a verdade. – mentiu
Falta-lhe inteligência para entender isso! – bobo

Hipérbole
É o exagero proposital de uma ideia com objetivo expressivo.
Estou morrendo de fome.
Ela chorou rios de lágrimas.

Ironia
Forma intencional de dizer o contrário da ideia que se deseja apresentar.
Que belo presente de aniversário esses pés-de-pato!

Catacrese
É uma metáfora desgasta com o uso pelo tempo.
Céu da boca; pé da cadeira; perna da mesa; dente de alho.

Personificação (Prosopopeia)

Atribuição de características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais.
O carro morreu.
O meu cão sorri para mim, quando eu chego a minha casa.

Sinestesia
Mistura de sensações (audição, visão, tato, olfato e paladar) em uma única expressão.
Aquele choro amargo e frio me espantava.
Jocasta tinha uma voz doce e macia.
“O cheiro quente do café...”

Baseado em: Apostila de Língua Portuguesa. Central de Concursos: São Paulo, 2005.

domingo, 11 de setembro de 2011

Classes de Palavras - Estudos (Gramática)



CLASSES DE PALAVRAS
DEFINIÇÃO
EXEMPLOS
É dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
Classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
Classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
Palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
Palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
não, muito, constantemente, sempre, etc.
Como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
em, de, para, por, etc.
São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Nossa!
Ave Maria!
Uau!
Que pena!
Oh!

Fonte:
DUARTE, Paulo Mosânio Teixeira. Classes e categorias em português. 2. ed. rev. E ampl. / Paulo Mosânio Teixeira Duarte e Maria Claudete Lima. – Fortaleza: Editora UFC, 2003.